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Apresentação do 5.º Relatório do PVNPC

Notícias

A Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (FAPPC) e o Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral aos 5 Anos de Idade (PVNPC5A) irão apresentar o 5.º Relatório do PVNPC no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian no próximo dia 21 de março 2022 entre as 15h15 e as 17h30.
O tema principal do 5.º Relatório do PVNPC é a “Evolução dos Fatores Associados ao Risco de PC em Portugal no século XXI”, com base nos dados das crianças com paralisia cerebral nascidas entre 2001 e 2012. São também descritas as crianças com paralisia cerebral residentes aos 5 anos em Portugal (com destaque para crianças não nascidas em Portugal) e são apresentados os primeiros dados da avaliação dos adolescentes com paralisia cerebral nascidos no século XXI.

O Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral regista desde 2006 os casos de paralisia cerebral ocorridos em crianças nascidas no século XXI. Este programa (dinamizado pela Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral e envolvendo um vasto conjunto de entidades e organismos no consórcio promotor) tem a finalidade de obter indicadores que forneçam evidência científica robusta que contribua à melhor satisfação das necessidades de saúde, educação e apoio social das pessoas que vivem com paralisia cerebral, identificar oportunidades de prevenção e dar visibilidade e voz às pessoas que vivem com paralisia cerebral.

O Programa de Vigilância é um consórcio entre a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (na tutela da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) e as sociedades clínico-científicas nacionais das áreas da Medicina Física e de Reabilitação, Neuropediatria, Pediatria, Neonatologia e Pediatria de Neurodesenvolvimento. É parceiro da Surveillance of Cerebral Palsy in Europe, sob os auspícios do Join Research Centre da Comissão Europeia. Portugal foi o primeiro país europeu a contar com um programa de vigilância da paralisia cerebral de dimensão nacional. De acordo com a Organização Mundial de Saúde a paralisia cerebral representará 15% de todas as deficiências.

De salientar que nesse mesmo dia, 21 de março, igualmente na Fundação Calouste Gulbenkian, durante a manhã irá decorrer o 1.º Encontro de Notificadores do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral – com um diversificado conjunto de temas associados à paralisia cerebral e de especialistas na matéria.

Paralisia Cerebral – O que é?…
A paralisia cerebral é uma perturbação do movimento e da postura devido a lesão cerebral. Pode ser ligeira ou grave e ter níveis de afetação diferentes. As causas da paralisia podem ser várias, desde incidentes pós-natais, como infeções ou complicações cirúrgicas, como perinatais, como complicações durante o trabalho de parto. A paralisia cerebral não é doença. Nem é doença mental, mas limitação do cérebro (em relação a algumas funções).
Segundo dados de estudo nacional [2019], o universo de pessoas com paralisia cerebral (em Portugal) será de cerca de 20 a 22 mil. As estimativas apontam para 30% a 40% das crianças com paralisia cerebral que têm formas muito graves, com “afetação funcional grave”, admitindo-se que tais números possam estar sobrestimados.
A paralisia cerebral é a deficiência motora mais frequente na infância e afeta, nos países mais desenvolvidos, entre 1,7‰ e 2,2‰ das crianças. A evolução das causas da paralisia cerebral e a melhoria dos cuidados e dos apoios disponíveis nos países mais desenvolvidos têm permitido a sobrevivência generalizada das pessoas com paralisia cerebral até à idade adulta.

_PVNPC – Relatório (destaques)

_PVNPC – Relatório (introdução)

2022.03.21 PVNPC – Encontro de Notificadores do PVNPC (programa)

2022.03.21 PVNPC – Relatório Trienal do PVNPC (programa)