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Inovação e arte na demência distinguem a Casa do Povo de Abrunheira

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O projecto ‘Artememória/Cuidar da memória através da arte’, da Casa do Povo de Abrunheira, no concelho de Montemor-o-Velho, foi distinguido na gala “Reconhecer”, da Fundação Inatel, na categoria “Ajudar”.

O prémio foi entregue, ontem à noite, no Teatro da Trindade, em Lisboa, numa gala apresentada por José Carlos Malato e com momentos musicais do quinteto de Carlos Alberto Moniz e do grupo de gaitas de foles e bombo denominado “Roncos do Diabo”.

O prémio “Ajudar”, da Fundação Inatel, visa reconhecer, publicamente, o mérito do trabalho desenvolvido por entidades individuais e colectivas, no âmbito da acção social, formal e informal, em beneficio de outros.

“Inovador no combate à demência”, o projecto aposta em “pinturas que retratam a memória colectiva dos utentes institucionalizados, aliando arte e terapia, com o propósito de prevenir, estabilizar e reabilitar estados demenciais, bastante comuns na comunidade sénior”, refere a Casa do Povo de Abrunheira.

De acordo com a instituição, “cada pintura, realizada pelo artista plástico António Conceição, tem um determinado propósito, direccionado a pessoas com condicionantes e características especificas, estimulando-as através da cor, procurando transmitir-lhe tranquilidade e calma e outras sensações prazerosas”.

“O trabalho é realizado em sintonia com a área da saúde da instituição, coordenada por Cátia Carvalho, de onde se destaca outra das inovações deste projecto: as portas estão pintadas com representações da função de cada um desses espaços, quer se tratem de quartos ou casas de banho, facilitando a orientação espácio/temporal da pessoa, que devido à sua doença revela grandes dificuldades em interpretar a sinalética convencional”, acrescenta.